Demi Vollering confirmada e Eneicat de Daniela Campos também. Vuelta Feminina decorre entre 28 de abril e 5 de maio.
Contrarrelógio por equipas a abrir, apenas uma etapa plana, duas onduladas, uma de média montanha e três de alta montanha. Está servido o menu da Vuelta Feminina a Espanha, que parte do Mediterrâneo com destino à serra madrilena.
A Comunidade Valenciana acolherá a partida oficial de um evento que volta a crescer. Ao apresentar oito dias de duração a Vuelta Feminina coloca-se a par do Tour de France Feminino.
As primeiras três etapas são à volta de Valência e a dureza virá em crescendo. Contrarrelógio de abertura, 2ª etapa para sprinters em Moncófar e 3ª etapa com perfil de média montanha em Teruel.
Pela primeira vez as mulheres vão subir os Pirenéus!
Segue-se outro final para sprinters em Saragoça na 4ª etapa e uma jornada montanhosa histórica no dia seguinte. Pela primeira vez as mulheres vão subir os Pirenéus!
A 5ª etapa começa em Huesca, sobem o Alto del Monasterio de San Juan de la Peña (2ª categoria) e finalizam no Forte de Rapitán, em Jaca. No dia seguinte novo final em alto, na Lagoa Negra de Vinuesa, em Soria, onde Daniel Martin venceu em 2020 e Jesús Herrada em 2023.
Ao sétimo dia a Vuelta Feminina apela à explosividade com as rampas de Sigüenza. O fim de festa será na Comunidade de Madrid, mas nada de etapa simbólica no centro da capital.
Na Serra de Guadarrama sobem à Morcuera – onde Fabio Aru ganhou a Vuelta de 2015 a Tom Dumoulin – e a meta está na estância de Valdesquí, duas contagens de 1ª categoria.
Demi Vollering na Vuelta Feminina
Um curto vídeo enviado à organização permitiu confirmar a presença de Demi Vollering na Vuelta Feminina. A neerlandesa da SD Works perdeu a edição passada para Annemiek van Vleuten (Movistar).
A campeã do Tour de France liderará um pelotão estarão 13 World Teams, as ausentes são a Cerarizit-WNT e a Uno-X Mobility.
Completam o pelotão oito Continentais, entre elas a Eneicat de Daniela Campos. A portuguesa fraturou a clavícula na edição passada e foi uma de quatro atletas nacionais na Vuelta.
Este ano a perspetiva é menos animadora já que várias formações espanholas fecharam portas. A atleta algarvia é a única portuguesa que aspira a correr a Vuelta Feminina.