Marta Carvalho foi a melhor portuguesa em juniores e Maria Marques fez o mesmo em cadetes. Colocamos outros nomes na bolsa de talentos do ciclismo nacional.
A 2ª Volta a Portugal Feminina serviu para comprovar que o ciclismo português precisa de continuar a crescer, mas há corredoras que justificam a aposta crescente por parte de patrocinadores privados e entidades públicas.
Um dos nomes em destaque nas duas edições da Volta foi Marta Carvalho. A atleta da Extremosul/Hotel Alísios/CA Terras do Arade venceu a 1ª etapa ao sprint, em Benavente (repetindo o triunfo de 2022) e ganhou a classificação por pontos. Na geral individual foi batida pelas espanholas, mas segurou a 4ª posição a 42 segundos do pódio.
A Extremosul/Hotel Alísios/CA Terras do Arade foi liderada pela ribatejana, mas viu ainda Raquel Dias fechar 5ª na geral (foi 3ª na etapa rainha na Serra de Montejunto) com o mesmo tempo de Marta Carvalho, enquanto Mayra Silva foi 6ª a 2:46. A estrutura algarvia acabou a 2ª Volta a Portugal Feminina como segunda melhor equipa.
Conterrânea de Tata Martins
Curiosamente Marta Carvalho é residente em Almeirim, no distrito de Santarém, portanto conterrânea de Tata Martins, a pioneira portuguesa no WorldTour.
A ribatejana também já trabalha com a seleção nacional tanto na estrada como na pista. Esta época ganhou ao sprint em Estella (Navarra) a ronda relativa à Taça de Espanha e na pista conta com dois Europeus realizados.
Em Anadia, em julho, foi 11ª no omnium e 9ª na eliminação. No mesmo evento outra ribatejana levou a medalha de bronze: Patrícia Duarte (Os Maiatos) é de Vila Chã de Ourique e está estes dias a competir no Mundial de Cali (Colômbia).
Voltando à estrada, a época das juniores teve outros nomes fortes: Rita Tanganho venceu o contrarrelógio nos Nacionais (27ª na Volta pela 5Quinas/Município de Albufeira/CDASJ), enquanto Daniela Simão levou o título de fundo (18ª na Volta pela Academia Efapel de Ciclismo).
Volta a Portugal teve domínio espanhol
A dominadora da Volta a Portugal em juniores foi a Rio Miera-Meruelo-Cantábria Deporte. O projeto que que em elites levou a gaiense Beatriz Roxo à Volta a Espanha venceu com Natalia Ovejero, que resistiu nos 6,4km da subida à serra de Montejunto aos ataques da Natalie Revejo (Matos Mobility/Optiria Women Team). A equatoriana Revejo venceu a etapa, mas perdeu a camisola amarela por 10 segundos para Ovejero.
A Volta a Portugal teve domínio espanhol não só nas juniores, mas também em cadetes. O pelotão unificou as duas categorias e 66 atletas concluíram a prova.
Alejandra Neira (Seleção da Galiza) foi uma das surpresas ao vencer entre as atletas de 15-16 anos e ao ser 3ª na geral individual. A melhor portuguesa em cadetes foi Maria Marques (Matos-Cheirinhos/Vila Galé/Etopi) – 4ª neste escalão e 14ª na Volta a Portugal.
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