Ruben Guerreiro na Movistar até 2025

Ruben Guerreiro na Movistar até 2025

Ruben Guerreiro irá representar a Movistar em 2023.

Confirmam-se os rumores que se vinham adensando nos últimos dias, principalmente depois do dia de ontem (conforme nossa notícia), em que o ciclista português confirmou oficialmente a sua saída da EF Education-Easy Post, formação que representou durante três temporadas.

Foi assim que a equipa espanhola anunciou a contratação do ciclista português.

Aos 28 anos, Ruben Guerreiro assina um contrato válido paras próximas três temporadas com Movistar, equipa que revela ter sido sempre uma das suas favoritas.

A Movistar é uma equipa que sempre admirei! Sempre foi uma das minhas favoritas, e ter a oportunidade de me juntar a eles deixa-me muito feliz e muito motivado. Quero confirmar as minhas qualidades como ciclista”.

O melhor ainda está para vir

Ruben Guerreiro considera que ainda não atingiu o ponto mais alto da sua carreira, acreditando que o melhor ainda está para vir.

O ciclista português de 28 anos acabou de revelar isso mesmo na apresentação oficial pela Movistar.

Acho que ainda não atingi o máximo das minhas capacidades e acho que os próximos anos podem ser os melhores da minha vida de ciclista. Tenho grandes expectativas para estas próximas três temporadas e gostaria de tirar o melhor de mim como trepador, seja lutando nas grandes voltas, em corridas de uma semana, ou mesmo lutando em eventos difíceis de um dia como é o caso das Ardenas, provas que gosto muito.”

Grandes voltas são objetivo

Desafiado a lançar grande objetivo para o futuro, Ruben não se amedrontou e aponta a grandes feitos.

Um desafio máximo para o futuro? Espero poder lutar para fazer uma boa classificação geral num Giro d’Italia ou na La Vuelta, duas das minhas corridas favoritas”.

Peça fundamental na EF Education-Easy Post em 2022

Durante a presente temporada é de realçar que Rúben Guerreiro foi uma das peças mais importantes na tentativa da manutenção da equipa no escalão World Tour.

Rúben Guerreiro conseguiu amealhar para a equipa um total de 550 pontos UCI, sendo o quarto ciclista da equipa que mais pontos amealhou, só superado por Neilson Powless, Rigoberto Urán e Alberto Bettiol.

Em 2022 o ciclista português acumulou bons resultados, prova disso, a vitória na quarta edição do Mont Ventoux Dénivelé Challenge, o 3.º lugar da geral na 37.ª edição da Volta a Alemanha, a vitória na classificação por pontos na Volta a Burgos, o top 10 conseguido no Critérium du Dauphiné, entre outras prestações meritórias, num ano de boas memórias, terminando ainda por 15 ocasiões terminou no Top 15 das etapas (algo só superado por Bettiol, que o conseguiu por 18).

Desejo de evoluir foi fundamental na decisão

O desempenho na presente temporada, bem como no Giro 2020, dão obviamente legitimidade ao português para procurar algo mais na sua carreira.

Em entrevista ao Topcycling.pt a 24 de junho deste ano, antes do Tour de France (ver aqui), Rúben Guerreiro não escondeu a sua ambição de querer um papel de maior destaque no futuro, algo que aparentemente não conseguiria na EF-Education Easy Post, e que poderá ter sido relevante na saída do ciclista português.

Sai bala, chega cowboy

Brincando com as alcunhas, pode-se dizer que depois do adeus de ‘bala’, chega agora à Movistar um ‘cowboy’, isto numa clara alusão à despedida de Alejandro Valverde, e à chegada de Ruben Guerreiro.

Alejandro Valverde, também conhecido como o ‘bala’ no seio do pelotão internacional, despediu-se da alta competição há poucos dias, já com 42 anos de idade, deixando um enorme legado na Movistar, formação da qual fez parte durante mais de uma década.

Agora, ao 28 anos, é a vez de Ruben Guerreiro, o ‘comboy de Pegões’ iniciar a sua história na formação espanhola.

Ruben chega à Movistar Team no pleno da sua maturidade, com seis anos de experiência no WorldTour -divididos entre EF (2020-22), Katusha (2019) e Trek (2017-18), depois de passar pela Axeon (2015-16)- em que soube fazer sobressair a sua qualidade.

Campeão nacional em 2017, tem cinco participações em grande voltas, com dois top 20 (17º na La Vuelta ’19; 18º no Tour ’21) e um excelente Giro 2020, no qual conquistou a camisola da Montanha depois de conseguir em Roccaraso, ao final da nona etapa, a sua melhor vitória profissional depois de uma longa fuga.

Nelson Oliveira recebe Rúben

Habituado a equipas a americanas ( Hagens Berman Axeon em Sub-23, Trek e agora Ef-Education Easy Post), para Rúben Guerreiro a adaptação à Movistar não deverá ser difícil, tendo ainda em conta que irá encontrar Nelson Oliveira, experiente ciclista português que já está na estrutura espanhola há oito temporadas.

Embora a língua espanhola, se aproxime da portuguesa, é sempre bom ter um colega de equipa a falar a mesma língua.

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