Primoz Roglic diz adeus à Jumbo-Visma vencendo no Giro dell’Emilia. Tadej Pogacar e Simon Yates completaram o pódio.
Primoz Roglic foi o nome do dia e não apenas por ter conseguido vencer a 106ª edição do Giro dell’Emilia. À partida para a corrida italiana confirmou que está de saída da Jumbo-Visma e com isso marcou a atualidade do ciclismo mundial.
Oito anos depois de ter sido contratado à Adria Mobil o esloveno de 33 anos separa-se da equipa que o consolidou como um dos melhores da história.
Na Jumbo-Visma deixa (por agora) 74 vitórias, quatro grandes Voltas e um Monumento. Pelo meio conquistou também um ouro olímpico no contrarrelógio (em Tóquio 2020).
Bora-hansgrohe, Ineos Grenadiers e Israel Premier Tech querem assegurar Primoz Roglic. O GCN reportou que em causa está um contrato de três anos, seis milhões de euros por temporada e a liderança no Tour de France. A nova equipa é anunciada após a Volta à Lombardia (sábado 7/10).
Pogacar trabalhou e Roglic ganhou
O Giro dell’Emilia não teve muita história. A UAE-Emirates – on fire na campanha pré-Lombardia após vencer Coppa Agostoni, Troféu Matteoti e Coppa Sabatini – controlou a corrida para Pogacar.
O ciclista mais ganhador da temporada – com 16 triunfos – contou com o endurecimento de Adam Yates que deixou na frente um grupo de nove ciclistas a uma volta do final. Na última das cinco ascensões ao santuário de San Luca foi a vez de Pogacar atacar, mas sem soltar Richard Carapaz nem Roglic.
Nos últimos 500m foi a história do costume: Roglic fez a aceleração que é marca da casa e rebentou com a concorrência. Pogacar foi 2º (já em 2022 tinha perdido para Enric Mas) e Simon Yates fez uma recuperação incrível para fechar em 3º.
Não houve portugueses em prova ganha por Acácio da Silva em 1985 e onde João Almeida foi 2º em 2020 e em 2021.
Com a terceira vitória no Giro dell’Emilia, Roglic iguala os italianos Fausto Coppi, Gianni Mota e Davide Cassani.
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