Nélson Oliveira renova por dois anos até final de 2025 e vai cumprir uma década ao serviço da Movistar no WorldTour.
Alejandro Valverde fez 17 épocas, Imanol Erviti 19. A Movistar tem vindo a perder referências e caso José Joaquin Rojas (17 temporadas na estrutura) também se retire os ciclistas mais antigos na equipa espanhola passam a ser Nélson Oliveira e Jorge Arcas.
O português será também o mais veterano ao iniciar 2024 com 34 anos, mas vem de uma época impressionante onde fechou 6º no Mundial e no Europeu de contrarrelógio, além de ter concluído Tour e Vuelta.
Era imprescindível renovar com um dos pilares da Movistar, que na carreira iniciou e concluiu 19 grandes Voltas.
O bloco que tinha contrato em vigor inclui Rúben Guerreiro, Enric Mas, Iván Romeo, os três até 2025. Já o campeão espanhol, Oier Lazkano, Vinícius Rangel, Alex Aranburu, Sergio Samitier e Iván Sosa têm vínculo até 2024.
As renovações que chegaram em massa esta terça-feira. Além de Nélson Oliveira continuam:
- Iván García Cortina: 2026
- Mathias Norsgaard: 2026
- Einer Rubio: 2026
- Gonzalo Serrano: 2026
- Jorge Arcas: 2025
- Will Barta: 2025
- Gregor Mühlberger: 2025
- Antonio Pedrero: 2025
- Fernando Gaviria: 2024
- Johan Jacobs: 2024
- Albert Torres: 2024

Créditos: Alex Broadway/Getty Images
Primeira parte da época foi produtiva
A Movistar deve fechar o ano abaixo das 20 vitórias, fasquia que não supera desde 2019. A primeira parte da época foi produtiva – 11 triunfos incluindo o de Rúben Guerreiro no Saudi Tour – mas não teve continuidade.
A 10 de outubro a equipa tem 16 vitórias e não cumpriu as expetativas nas grandes Voltas: Enric Mas foi 6º na Vuelta e abandonou no Tour, Einer Rubio foi 11º no Giro e ganhou a etapa de Crans-Montana – a única vitória em grandes Voltas e apenas uma de duas no WorldTour (a outra foi de Fernando Gaviria na Romandia).
Prestes a iniciar a temporada número 45 no pelotão há desafios importantes no horizonte da Movistar.