Há duas novas equipas no WorldTour feminino

Há duas novas equipas no WorldTour feminino

AG Insurance-Soudal Quick-Step e WNT-Ceratizit sobem de categoria. Laboral Kutxa fica fora do WorldTour feminino.

Abre-se um novo ciclo de licenças para o UCI WorldTour feminino e para o período 2024-2025 a instituição que rege o ciclismo promoveu ao principal escalão a AG Insurance-Soudal Quick-Step e a WNT-Ceratizit.

O projeto belga começou em 2018 coordenado pelos antigos profissionais Natascha den Ouden e Servais Knaven, que casaram e montaram uma equipa de juniores. Ao casal juntou-se Patrick Lefevere, patrão da Quick-Step masculina, o que permitiu a entrada da AG Insurance e o crescimento de uma estrutura composta por equipa de elites, sub-23 e júniores.

A WNT-Ceratizit prepara-se para celebrar 10 anos de existência em 2024 e logo em grande estilo com a chegada ao WorldTour. Se a AG Insurance foi 11ª no ranking UCI, a estrutura germânica ficou uma posição acima e terminou a época como melhor Continental.

Sem espaço no WorldTour ficou a Laboral Kutxa. A equipa feminina da Fundação Euskadi foi superada pela concorrência no critério desportivo (23ª no ranking UCI). Em 2026 renovam-se as licenças que passam a ser válidas por três, como acontece com as equipas masculinas.

“O Terror de Tashkent City”

Também ficaram definidos os convites para a próxima temporada em termos de grandes provas.

Com a subida à primeira divisão de AG Insurance e WNT, as seguintes melhores Continentais – Cofidis e Tashkent City – foram premiadas com convites para correr os eventos WorldTour.

É chamativo o caso da equipa do Uzbequistão que em 2023 se focou em somar pontos no circuito UCI Ásia já que não tem estrutura que lhe permita fazer a época completa na Europa. A maior ligação da capital do Uzbequistão ao ciclismo data dos anos 90 por via do sprinter Dzhamolidin Abduzhaparov.

“O Terror de Tashkent City” está a viver a St. Michel Auber 93. A equipa francesa tem um projeto sólido e é presença assídua nas maiores provas da época, mas vê-se ultrapassada pela equipa da Ásia Central que foi criada com o objetivo – cumprido – de apurar o país para os Jogos Olímpicos.

A cara mais conhecida da Tashkent City é a russa naturalizada usbeque, Olga Zabelinskaya, que tem três medalhas olímpicas no currículo.

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