Favoritos à geral atenderam os média em Lisboa durante dois dias. O TopCycling foi ouvir a concorrência de João Almeida na Vuelta.
Do campeão em título Sepp Kuss, ao tricampeão da Vuelta Primoz Roglic, passando pela esperança espanhola Mikel Landa.
- Haverá nova vitória estrangeira?
- Será Roglic capaz de se refazer após a queda no Tour?
- Poderá Landa acabar com 10 anos sem triunfos espanhóis?
- Será Carlos Rodriguez capaz de subir o nível?
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Sepp Kuss (Visma | Lease a Bike)
“Foi muito bom ter ganho em Burgos. Não competia há muito tempo e foi uma boa confirmação. Rapidamente ultrapassei a desilusão de não ter ido ao Tour, mas sem dúvida que foi uma deceção. Felizmente fui capaz de me focar na Vuelta. A vitória em Burgos deu-me confiança, sei que a Vuelta será uma história completamente diferente, com percurso e rivais diferentes.

Primoz Roglic (Red Bull – Bora – hansgrohe)
“Ainda sinto dores da queda, principalmente nas costas. Preciso de mais algum tempo para deixar de as sentir. Vai melhorando semana a semana e se não me sentisse bem, não estava aqui. (…) Vamos ver como corre. Estou contente por estar aqui, começar esta corrida, e agora é ser realista comigo e com a equipa para ver como estamos. A partir daí, vamos tomar decisões sobre como correr esta Vuelta, à procura do melhor resultado possível. Com certeza, o melhor seria ganhar, mas independentemente disso, só quero dar o melhor de mim”
Carlos Rodriguez (Ineos Grenadiers)
“Não sei como chego, é a primeira vez que faço duas grandes seguidas. Recuperei com calma após o Tour, sinto-me bem, mas até começar a corrida não saberei realmente. O objetivo é dar a melhor versão de mim mesmo. Estive doente [na terceira semana do Tour] e isso deixou-me com uma espinha na garganta. Há que lutar pela vitória, mesmo que não estejam os três que fizeram pódio no Tour, mas há que ser ambicioso.”
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Thymen Arensman (Ineos Grenadiers)
“É a minha quinta Vuelta consecutiva, o que é bastante aos 24 anos. Esta corrida teve um grande papel no meu desenvolvimento; foi a minha primeira grande em 2020, depois em 2022 foi a primeira vez que disputei a geral, fechei top 5 e ganhei a etapa rainha. Tenho boas memórias desse ano, mas também más memórias da edição passada pela queda. Só quero terminar sem cair e esquecer a última Vuelta. Eu e o Carlos viemos pela geral, mas há muitas oportunidades para os outros colegas tentarem etapas.”

Mikel Landa (T-Rex Quick-Step)
“Este ano já tenho uma grande nas pernas e não sei como vai responder o corpo. Tenho um pouco esse medo, mas se estiver como no Tour poderia ser, poderia lutar pelo maillot vermelho. Noto a pressão de ser o líder, de sentir essa vontade que têm as pessoas de que faça algo importante, de que me corra bem, de ter essa forma do Tour.”


Antonio Tiberi (Bahrain Victorious)
“O pódio realista? Não sei se é realista porque há muitos corredores fortes na Vuelta, mas também sei que no Giro não estive longe do pódio. Sem os problemas em Oropa estava quase no pódio. Cada corrida é diferente, longa e o objetivo é tentar o pódio. Talvez seja mais realista dizer top 5 ou top 10.”