No início do Tour de France, o Topcycling lançou um artigo onde explicava como seria feita a distribuição dos prémios monetários atribuídos pela organização da corrida. Terminado o Tour, é altura de fazer as contas.
Distribuição por Equipas
A imagem seguinte é uma lista, disponibilizada pela organização do Tour de France, com os valores que cada equipa recebeu de Prize Money durante a corrida:
O primeiro destaque é o domínio da UAE Team Emirates. Tadej Pogacar, sozinho, amealhou cerca de 566,000€ (500,000€ da camisola amarela e 66,000€ das seis vitórias de etapa). As classificações de Adam Yates e João Almeida perfazem o restante.
A Visma | Lease a Bike aparece em segundo na tabela, depois de ter liderado o ano passado. Grande parte dos dividendos chegaram através da Classificação de Jonas Vingegaard, a vitória de etapa do dinamarquês e os quatro segundos lugares em etapas.
A fechar o pódio, tal como na classificação geral do Tour de France, a Soudal Quick-Step, alavancada pela performace de Remco Evenepoel (terceiro na geral, camisola branca e uma vitória de etapa).
Destaques Positivos
Depois dos três primeiros, um dos maiores destaques positivos deste Tour: A Intermarché-Wanty, que no ano passado tinha sido a quarta equipa que menos ganhou. A Camisola Verde e três vitórias de Biniam Girmay foram fulcrais.
Outro destaque foi a Uno-X Mobility, que apesar de não ter ganho uma etapa, se mostrou sempre muito ativa, principalmente nas duas primeiras semanas através de Jonas Abrahamsen, que liderou a classificação da montanha. Destacar também a TotalEnergies: melhor equipa francesa, muito em virtude da vitória de etapa de Anthony Turgis.
A EF Education – EasyPost (através, maioritariamente, de Carapaz), e a Alpecin – Deceuninck (através, maioritariamente, de Philipsen) foram outras das equipas que levaram largas receitas do Tour de France.
Destaques Negativos
Apesar de estar no Top-10 das receitas, a INEOS Grenadiers é um dos destaques negativos desta lista. Com um dos maiores orçamentos do pelotão, a receita ficou muito longe dos valores das equipas com que deveriam rivalizar.
O mesmo se pode dizer da Lidl – Trek e da Red Bull-Bora-Hansgrohe. Apesar das duas equipas terem perdido os seus líderes durante a corrida (Mads Pedersen e Primoz Roglic abandonaram), não conseguiram sequer uma vitória de etapa, apesar dos orçamentos avultados em relação a outras equipas.
Esta performance negativa também se refletiu numa má posição em relação à distribuição do Prize Money da prova.