Segundo ano de Américo Silva ao leme. Expetativas a médio/longo prazo e a reformulação da equipa em análise.
Este é o segundo ano de Américo Silva como diretor desportivo da equipa da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho.
A equipa conta com 10 ciclistas para pedalar “pela promoção do concelho de Loulé, do Algarve e do país”.

Tendo pegado na equipa em 2023, Américo Silva encara este como um projeto de futuro, com objetivos bem traçados a longo prazo.
“A época de 2024 enquadra-se numa perspectiva a longo prazo, como uma época isolada. Os objetivos da equipa da Aviludo-Louletano-Loulé Concelho é em cada ano ir crescendo um pouco mais, criando uma estrutura e uma equipa que, quiçá num futuro a médio prazo, possa voltar a discutir uma Volta a Portugal.”
Américo Silva ao TopCycling.
Top 10 na Volta a Portugal de 2023
A equipa sofreu uma forte restruturação face a 2023 com sete saídas e seis entradas.
A Aviludo-Louletano-Loulé Concelho acabou 2023 com três top 5 em etapas e um top 10 na classificação final da Volta a Portugal.
Também alcançou um top 3 na primeira etapa do GP Internacional Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho:
- Jesus del Pino – 10º lugar na Volta a Portugal e 4º na quinta etapa
- César Martingil – 4º lugar no prólogo e na segunda etapa da Volta a Portugal
- Tomas Contte – 3º lugar na primeira etapa do GP Internacional Torres Vedras-Troféu Joaquim Agostinho
Num ano em que apenas quatro corredores se mantêm na equipa face a 2023, Américo Silva fala-nos sobre como se lida com estas saídas e se separa o lado profissional do lado humano.
“Vai-se aprendendo ao longo dos anos. Com a experiência que o ciclismo nos vais dando e com a experiência de lidar com as pessoas. A partir daí temos de saber separar. Este ano houve uma mudança muito grande e falei sobre isso à equipa. Nunca tive uma postura de fazer grandes alterações, mas tendo em conta que entrei no ano passado com esta visão de futuro, avaliei a equipa e o que queríamos, e a partir daí comecei a fazer as primeiras alterações rumo aos objetivos traçados no ano passado.”
Importância da equipa como um todo

Sempre que há uma janela de transferências há que integrar quem chega e criar um bom ambiente de grupo.
A ideia é que todos cresçam individualmente e a equipa cresça como um todo. Para além de seis corredores, também novos elementos chegaram à equipa técnica:
“Não é fácil entrar numa equipa em que há uma restruturação de 60 por cento e no primeiro estágio conseguir-se coesão entre todos. Logicamente que há um trabalho por parte de toda a equipa técnica e felizmente também aí consegui umas mais-valias para esta temporada. Todos juntos conseguimos fazer um excelente trabalho de integração que fez com que a equipa esteja unida com o mesmo objetivo. O importante não é ninguém individualmente, mas a equipa como um todo. Isso conseguiu-se e irá certamente dar os seus frutos a curto prazo.”
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