Italiana conquistou a corrida na 12ª presença. É o primeiro Giro de Itália para Elisa Longo Borghini e a primeira “grande” para a Lidl-Trek feminina.
Tentou, tentou e voltou a tentar… e à 12ª presença Elisa Longo Borghini finalmente venceu o Giro de Itália!
A vitória só foi confirmada nos metros finais de uma última etapa tensa. O motivo? A separação de apenas um segundo entre a líder da geral e a 2ª classificada, Lotte Kopecky (SD Works).
Longo Borghini sabia com três ciclistas em fuga tinha resolvida a questão das bonificações. Remeteu-se à roda da rival e ainda sprintou para distanciar Kopecky na meta em L’Aquila.
Sonho cumprido para a melhor italiana desta geração, que ao TopCycling reconheceu em janeiro que o Giro era o principal objetivo do ano.
Vitória das Ilhas Maurícias
A Lidl-Trek foi inteligente, soube controlar a situação e contou com três valentes corredoras que atacaram já dentro dos 40 km finais de uma jornada dura nos Abruzos.
Franziska Koch, Ruth Edwards e Kimberley (Le Court) Pienaar deram corpo à ambição da fuga em discutir a etapa e tiveram pernas.
Ganhou Pienaar (Soudal Quick-Step)! Vitória das Ilhas Maurícias pela primeira vez no Giro e mais um triunfo para África, neste caso para um remoto arquipélago situado no oceano Índico.
Longo Borghini liderou do início ao fim
Pela quinta vez uma italiana ganha o Giro, o que não acontecia há 16 anos. Fabiana Luperini, conhecida como a “Pantanina”, tinha sido a última a consegui-lo em 2008.
Longo Borghini liderou do início ao fim, tal como Annemiek Van Vleuten em 2023 e Nicole Brandli em 2005.
Já Lotte Kopecky fica com a consolação de se tornar a primeira belga no pódio do Giro.