Dylan Groenewegen (Jumbo-Visma) revelou que teve de receber proteção policial após receber ameaças de morte a si e ao filho recém-nascido, devido ao acidente com Fabio Jakobsen (Deceuninck-QuickStep).
“As ameaças eram tão concretas e sérias que chamámos a polícia alguns dias depois. A polícia guardou-nos a casa durante semanas, não podia sair de casa de forma espontânea, era acompanhado por um agente”, revelou.
O ciclista ainda suspenso pela União Ciclista Internacional (UCI), que lhe aplicou uma sanção de nove meses (até maio de 2021), a mais longa aplicada a um ciclista sem ser por doping, deu uma entrevista a uma revista holandesa onde falou da sua vida desde a queda com Fabio Jakobsen na Volta à Polónia do ano passado.
Recordar que nessa queda Jakobsen ficou em estado grave por ter sido atirado contra as barreiras de proteção por Groenewegen, durante o sprint final da etapa, a cerca de 80 km/hora.
“Recebíamos cartas (com ameaças de morte) escritas à mão. Uma delas trazia uma forca, e dizia que com ela podíamos enforcar o nosso filho depois de a ler. Ficámos aterrorizados”,
contou.
O ciclista revelou ainda ter um sentimento de paranoia quer em casa quer na rua, com coisas desde o alarme disparar em casa por esquecimento ou manobras arriscadas no trânsito.
Fabio Jakobsen também já abordou o tema, após voltar a pedalar, e embora condene a atitude do seu compatriota naquela prova, diz que estas atitudes por parte das pessoas são estúpidas. Podes ver a sua entrevista aqui.
Vai ser um regresso difícil para ambos, a confiança e o instinto são características importantes nos velocistas, poderá levar tempo até os vermos ao nível que tinham, se voltarmos a ver.
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