O calendário 2021 de Rui Costa e irmãos Oliveira

O calendário 2021 de Rui Costa e irmãos Oliveira

Sobre o calendário 2021 de Rui Costa e irmãos Oliveira, Ivo Oliveira revelou ir à Volta a França, Rui Costa aponta aos Jogos Olímpicos, Rui Oliveira às clássicas e ao Giro.

Rui Costa

“Tudo indica que estarei na Volta à Comunidade Valenciana. Depois, segue-se a Volta ao Algarve, e depois Paris-Nice. (…) Sobre grandes Voltas, o Giro posso deixar de lado, não estarei presente. O Tour ainda é uma incógnita e a Vuelta também não sei ao certo. A estratégia da equipa passa por apostar em mim nas corridas de uma semana, até mesmo nas clássicas de um dia”,

referiu.

Entre as provas que mencionou, há também espaço para as clássicas das Ardenas, a Volta à Romandia ou a Volta à Suíça, mesmo que o “objetivo especial” sejam os Jogos Olímpicos Tóquio2020, adiados para 2021, com as provas marcadas para decorrerem de 24 a 28 de julho.

Falando dos jogos olímpicos, “a opção do Tour talvez não seja a melhor, porque termina muito em cima” da prova na capital japonesa, onde contam “a adaptação ao clima e o ‘jet lag'”, além de ser uma prova com subidas menos indicadas ao seu perfil, tendo por isso um plano rigoroso de alimentação e preparação, para perder peso e fazer frente às dificuldades em Tóquio.

De resto, o calendário de 2021 é em muitos pontos similar ao ano anterior, no qual foi campeão nacional de fundo de novo, venceu uma etapa na Volta à Arábia Saudita e teve vários pódios e ‘top 10’ ao longo da época.

Ivo Oliveira

Ivo Oliveira explicou que o calendário de 2021 arrancará em 14 de fevereiro, com a Clássica de Almería, em Espanha, antes da Volta ao Algarve, para já marcada para de 17 a 21 desse mês.

Ivo Oliveira

“Depois, várias clássicas na Bélgica, o Tirreno-Adriático, mais clássicas belgas e as Ardenas, a Amstel Gold Race, a Volta à Romandia, o Critério do Dauphiné, um estágio de altitude e o Tour (entre junho e julho).

É o que a equipa quer que eu faça. Depois da grande Volta (a Espanha) que fiz, pensam que sou um ciclista capaz de ajudar, porque temos só um líder, que é o Tadej Pogacar”,

explicou Ivo Oliveira

Ivo Oliveira referia-se à Volta a Espanha 2020, prova na qual Rui Costa esteve perto de vencer uma etapa por duas vezes, onde os irmãos Oliveira ajudaram os líderes da geral mas também a lançar os ‘sprints’, com Ivo a conseguir preparar uma vitória do belga Jasper Philipsen.

Rui Oliveira

“Este ano já estou mais confiante, tenho noção que estou capaz de estar ao lado dos melhores nas tarefas que tenho, e é para isso que me vou preparar o melhor possível. (O calendário) dependerá muito de como estará a condição no início do ano. Se estiver bem, passará por fazer o Giro [em maio], mas depende da forma com que chegar até lá, porque vou estar nas clássicas primeiro, será o primeiro foco. Se tiver bem, partirei daí para o Giro”,

disse Rui Oliviera

Vê algumas clássicas na Bélgica como podendo “assentar bem”, sobretudo a Nokere Koerse ou a Bredene Koksijde, em março, que já corre “há três anos”, numa época em que aos ‘sprinters’ de peso da equipa, o norueguês Alexander Kristoff e o colombiano Fernando Gaviria, se junta o italiano Matteo Trentin.

Nas clássicas, fará um primeiro bloco de belgas, até ao Paris-Roubaix, ficando dependente “da fadiga”, acompanhando primeiro Kristoff e, depois, Gaviria no caso de ir à Volta a Itália, para a qual o colombiano aponta.

Rui Costa sobre a nova geração

Com 34 anos, Rui Costa, campeão do mundo de fundo em 2013, falou ainda dos novos valores a aparecerem no ciclismo nacional, dos irmãos Oliveira, com quem corre e em quem vê “muito potencial”, a João Almeida (Deceuninck-QuickStep) e Ruben Guerreiro (Education First), “excelentes corredores”.

“Temos estas novas caras do ciclismo português, e ainda bem, para valorizar mais o ciclismo nacional. Ainda têm 10 anos de carreira pela frente e terão muito mais para evoluir”,

disse o ex-campeão do mundo

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