Tadej Pogacar dinamitou a corrida na Cipressa, mas a vitória sorriu a Mathieu van der Poel na Milão-Sanremo mais espetacular em duas décadas.
Valeu a pena esperar 6:22:53 pelo desfecho da Milão-Sanremo, que coroou Mathieu van der Poel, elevou Filippo Ganna e humanizou Tadej Pogacar.
O primeiro Monumento do ano foi tudo aquilo que se esperava: ritmo forte num início chuvoso, a Alpecin-Deceuninck a controlar a fuga e a UAE Emirates a mexer assim que se iniciou a parte dura na costa da Ligúria.
A subida à Cipressa foi pela primeira vez feita abaixo dos nove minutos. Tim Wellens e Jonathan Narvaez lançaram Pogacar para outra dimensão.
Desde os anos 90 que ninguém atacava na Cipressa com êxito, mas este ano o campeão mundial partiu a corrida e só Van der Poel e Ganna foram capazes de o seguir.
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Van Poel soma sete Monumentos
No Poggio mais do mesmo: três ataques violentos de Pogacar e resposta à altura de Van der Poel. Ganna ficou cortado, mas chegou a Sanremo praticamente em cima do duo da frente.
A clássica dos sprinters pedia um final a preceito e no sprint a três Pogacar descaiu no grupo além da conta e viu fugir os rivais. Ganhou o neerlandês da Alpecin-Deceuninck, favorito neste contexto de corrida.
Van Poel soma sete Monumentos e empata com Pogacar, já a Alpecin-Deceuninck vence a Milão-Sanremo pelo terceiro ano consecutivo – igualando Molteni (1970/71/72), Bianchi (1942/43/46) e Alcyon (1910/11/12/13).
O melhor dos “normais” foi Michael Matthews, que pela sétima vez fechou nos 10 primeiros.
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