Ivo Oliveira bisa no Giro d’Abruzzo

Ivo Oliveira bisa no Giro d’Abruzzo

Após 122 km em fuga, Ivo Oliveira venceu a etapa final do Giro d’Abruzzo, no qual se impôs o alemão Georg Zimmermann.

Em janeiro o TopCycling esteve com Ivo Oliveira em Benidorm, durante o estágio da UAE-Emirates, sem imaginar que três meses e meio depois veríamos o gaiense na forma de uma vida no Giro d’Abruzzo.

Desse encontro salientamos, na altura, que ia ser um 2025 de oportunidades e de afirmação pessoal para o ciclista da UAE-Emirates. O momento chegou na prova italiana, com duas etapas ganhas em dois dias, em circunstâncias diferentes de corrida e sem poupar no trabalho coletivo.

A última etapa caiu para uma fuga de oito elementos, que se formou a 122 km do final e que nunca teve mais de 1:30 sobre o pelotão.

“Se há dois dias estava nas nuvens, nem sei dizer o que sinto agora. Não era suposto ter sido assim… Sim, queríamos ir para a fuga eu, o Julius [Johansen] ou o Rune [Herregodts]. Acabei por entrar numa fuga forte, tenho que agradecer aos colegas de fuga porque colaboraram até ao fim. Tinha três ex-colegas comigo – Joel, George e Sjoerd – que conheço bem. Quando o Bax atacou na descida sabia que tinha que encostar imediatamente porque se dás ao Bax uns metros nunca mais o apanhas. Quando encostei concordamos em colaborar e no sprint eu sei que tenho um bom kick. Estou sem palavras. Obrigado à equipa por me ter dado esta oportunidade.”

Ivo Oliveira ao Eurosport.

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Em quatro dias ganhar duas vezes é incrível

Faltaram forças e audácia aos favoritos na ligação entre Corropoli e Isola del Gran Sasso, jornada com 167 km e 2400 m de acumulado.

Georg Zimmermann (Intermarché-Wanty) defendeu a liderança perante David De la Cruz (Q36.5) e Pablo Torres (UAE Emirates). Foi a primeira vitória numa prova por etapas do alemão e o primeiro pódio do jovem espanhol como profissional.

“O Pablo era 3.º e sabíamos que ia ser muito difícil subir na geral porque todos iam controlar. Eu estava na frente, se acontecesse algo atrás e estivéssemos numa posição de lutar pela geral teria ficado para trás para ajudar o Pablo. Só que ninguém conseguiu deixar ninguém para trás no pelotão como ouvi pelo rádio e o diretor disse-me para lutar pela vitória e que parecia ser o mais forte. Hoje em dia é tão difícil ganhar uma corrida, durante seis ou sete anos pensei ‘quem me dera ganhar uma prova’. Em quatro dias ganhar duas vezes é incrível.”

Ivo Oliveira ao Eurosport.

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