Ciclistas e Federação reivindicam o regresso do ciclismo urgentemente

Ciclistas e Federação reivindicam o regresso do ciclismo urgentemente

Apesar de haver um pré-calendário de provas em Portugal, não existe uma confirmação oficial por parte do Governo de que este se venha a realizar, pelo que ciclistas e federação reivindicam o regresso do ciclismo urgentemente.

A Direcção Geral de Saúde, passa esse tema para o Governo, adiantado que se limita a “observar os planos de contingência” apresentados pela Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC) e emitir um parecer.

Assim sendo, o presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo (FPC), Delmino Pereira, reuniu-se com o presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais (APCP), Paulo Couto, e com os nove membros da Direcção da APCP representantes dos corredores das equipas continentais.

Fotografia: Federação Portuguesa de Ciclismo. Delmino Pereira, Presidente da Federação Portuguesa de Ciclismo
Paulo Couto, Presidente da Associação Portuguesa de Ciclistas Profissionais
Rui Vinhas, representante dos ciclistas da W52-FC Porto
Frederico Figueiredo, representante dos ciclistas do Atum General-Tavira-Maria Nova Hotel
Joaquim Silva, representante dos ciclistas da Miranda-Mortágua
Bruno Silva, representante dos ciclistas da LA Alumínios-LA Sport
Gonçalo Amado, representante dos ciclistas do Feirense
João Benta, representante dos ciclistas da Rádio Popular-Boavista
João Matias, representante dos ciclistas do Aviludo-Louletano
Luís Mendonça, representante dos ciclistas da Efapel
Luís Gomes, representante dos ciclistas da Kelly/InOutBuild/UDO.

Desse encontro resultou a necessidade de a competição velocipédica retomar a actividade o mais rapidamente possível, de forma a salvaguardar os direitos dos ciclistas profissionais.

Nesse sentido foi redigido um manifesto, descrito na página da FPC e que transcrevemos:

” Tendo em conta que o ciclismo é um desporto de ar livre, modalidade individual e sem contacto;

tendo em conta que a Federação Portuguesa de Ciclismo foi das primeiras federações desportivas a apresentar à tutela um plano de contingência para o regresso da competição em condições de segurança sanitária, tendo o mesmo recebido elogios da Direção-Geral da Saúde;

tendo em conta que o verão é a época alta do ciclismo e que a Volta a Portugal é um evento crucial para o futuro do ciclismo profissional no país, devendo manter-se na actual categoria internacional e na data prevista;

tendo em conta que a realização da Volta a Portugal, ainda que sob rigorosas medidas sanitárias, é um evento de complexa logística organizativa, que carece de um período exigente de preparação por parte das equipas, dos corredores e da entidade organizadora;

tendo em conta que a retoma da actividade é essencial para as equipas darem o retorno aos patrocinadores que garante o financiamento das estruturas profissionais e os postos de trabalho dos ciclistas portugueses;

os signatários deste manifesto, representantes do ciclismo profissional português, reivindicam que o regresso das competições velocipédica, incluindo a Volta a Portugal, seja aprovado pelo Governo com a maior brevidade, de forma a garantir a criação de um calendário competitivo, a iniciar-se no princípio de Julho, de modo a:

  • 1) Garantir o regresso dos ciclistas à sua atividade profissional, assegurando os salários e o futuro de todos, em risco por cada dia a mais de inatividade desportiva;
  • 2) Permitir o acerto de todos os pormenores organizativos e sanitários em eventos de menor dimensão logística, de modo a assegurar que tudo se desenrola como previsto durante a Volta a Portugal;
  • 3) Dar confiança a todos os intervenientes e parceiros quanto à viabilidade do recomeço da época desportiva de ciclismo de 2020, uma vez que, pela natureza desta modalidade, ao contrário da maioria das demais, a próxima temporada não começa já no final do verão, mas apenas no próximo ano. Só assim será viável a manutenção dos postos de trabalho do ciclismo profissional em Portugal. “

Fim de transcrição.

Vamos acreditar o Governo venha a dar atenção a este assunto e nos próximos dias exista alguma comunicação oficial nesse sentido, porque afinal de contas, outros desportos já retomaram os seus calendários com as adaptações necessárias.

Quanto mais rápido houver uma confirmação, mais tempo os organizadores terão de pensar e organizar as provas com as devidas adaptações a esta nova realidade.

Se em Portugal têm sido permitidas manifestações e ajuntamentos para a futebol (fora dos estádios), então porque não pode haver ciclismo? Se numa prova de ciclismo, apesar de ser realizada ao ar livre, é possível controlar acessos determinadas zonas, além das razoes já descritas no manifesto da APCP e FPC.

Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo

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