A “novela” já se arrastava há uns meses e agora confirma-se, Chris Froome trocará a Ineos pela Israel Start-Up Nation (ISN) em 2021, a notícia é confirmada pelas equipas.

O ciclista de 35 anos, apesar de estar na Team Ineos desde a sua fundação como Team Sky em 2010, não terá resistido a um desacordo aparente nos bastidores da equipa, não apenas sobre o seu futuro, mas também sobre a liderança da equipa mais rica do ciclismo.
A saída do britânico foi confirmada pela própria equipa esta quinta-feira.
“O contrato actual de Chris chega ao fim em Dezembro e tomamos a decisão agora de não renová-lo”,
disse Dave Brailsford, dono da equipa Ineos
Com uma equipa repleta de estrelas, onde se incluem recentes vencedores do Tour de França (Egan Bernal, Geraint Thomas e Froome), Giro de Itália (Richard Carapaz e Froome), Dave Brailsford deu a entender que não é possível manter tantos ciclistas com aspirações à classificação geral na mesma equipa.

“Tendo em conta o que já conseguiu no desporto, o Chris está compreensivelmente interessado em ter a liderança única de uma equipa no próximo capítulo de sua carreira, o que não é algo que possamos lhe garantir neste momento.”
disse Brailsford.
Logo após a equipa Ineos confirmar a partida de Froome, a Israel Start-Up Nation anunciou a sua contratação, adiantando que este ficará na equipa até ao final da sua carreira, começando na próxima temporada.
No site da equipa Israel Star-Up Nation pode ler-se:
“Este é um momento histórico para a ISN, para Israel, para o desporto de Israel, para os nossos fãs em todo o mundo e, é claro, para mim pessoalmente – um momento de enorme orgulho”,
disse o proprietário da equipa, Sylvan Adams.

Pode ainda ler-se no site, as palavras de Chris Froome:
“Estou muito motivado por me juntar à família ISN. Estou ansioso para desafiar e ser desafiado pelo talento deles, e continuar a lutar pelo sucesso que tenho tido até agora. Sinto que podemos conseguir grandes coisas juntos. ”
disse Froome no comunicado de sua futura equipa.

Não deixa de ser uma decisão de Campeão (ou fico a liderar, ou não fico), e por outro lado uma decisão corajosa, pois poderia continuar numa equipa provavelmente vencedora nos próximos anos e em vez disso, aceita o desafio de correr contra essa equipa.
Equipa para Froome
A equipa de Israel não quer ficar por aqui, sabe-se que tentará contratar mais alguns ciclistas para garantir um bloco competitivo para Froome, um desses ciclistas é Richie Porte, que não teve o sucesso esperado como líder na Trek e perdeu espaço com a chegada de Nibali à equipa.

Uma coisa é certa, o panorama do pelotão World Tour está a ficar interessante, e o ciclismo ainda nem houveram grandes voltas em 2020.
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