Esta iniciativa da Scott Portugal foi uma autêntica “festa” para clientes e logistas
A Scott Portugal organizou 3 eventos de norte a sul do nosso país, tendo sido as cidades de Braga, Lisboa e Portimão as escolhidas para acolher o Test Fest.
Antes de desenvolvermos como decorreu o Test Fest e no que consistiu, convém realçar que a logística, os meios humanos empregues e a capacidade de ter bicicletas de vários modelos e tamanhos para uma iniciativa destas não está ao alcance de qualquer marca, mas a Scott conseguiu-o!
Os modelos disponíveis
O Scott Test Fest consistiu em proporcionar aos seus clientes (logistas e cliente final) a oportunidade de testarem os modelos de 2018 E-GENIUS 710, E-GENIUS 720, E-GENIUS 730, E-SPARK 710, GENIUS 710, GENIUS 920, SPARK RC 900 PRO, SPARK 920.
Os clientes poderiam inscrever-se previamente nos agentes da marca, inscrição na qual forneciam dados como a sua altura, peso, quais as bicicletas que queriam testar, dia, horário, etc., de modo a terem a sua bicicleta preparada à sua chegada.
Mas não era chegar, pegar e pedalar, eram testes em que as bicicletas saiam com fit e suspensões perfeitamente ajustadas ao cliente. É assim que se devem testar bicicletas.
Os números:
Segundo a marca, estiveram cerca de 60 pessoas por evento, 34 bicicletas, entre 4 a 5 modelos testados por cada cliente, no total foram mais de 750 testes realizados.
Testámos a sério a Scott Spark RC 900 PRO:
O formato deste evento permitiu-nos inscrever para fazer uma análise e teste detalhado de uma bicicleta, neste caso a Scott Spark RC 900 PRO, o qual daqui por uns dias já terás no nosso site.
Inscevemo-nos na Lisbon Bike Shop, passámos pelo processo de um cliente normal e correu tudo sem imprevistos, no dia marcado, à hora marcada estava a Spark RC à nossa espera, um técnico da marca para a ajustar e um guia para nos acompanhar na parte inicial do teste, dando-nos depois liberdade para pedalar e testar sozinhos.
Os formatos de apresentação estão a mudar?
Outra questão que convém abordar é o formato de apresentação que as marcas estão a escolher, não é segredo para ninguém (basta ir e ver) de que o Festival Bike em Santarém ano após ano tem menos marcas presentes.
Embora possa haver esforço por parte da organização do Festival Fike em ter uma feira apelativa, o que está a acontecer é que tal como a Scott outras marcas apostam num formato de apresentação diferente, investindo em eventos mais direccionados aos seus clientes, onde têm oportunidade de comunicar melhor e estar mais perto dos utilizadores.
Podemos dar mais exemplos, nomeadamente do importador da Rudy Project e Prologo, a Bike4Us, que este ano só esteve na Festival Bike em apoio a um cliente, e planeia no futuro fazer um evento só para clientes seus.
Na sua opinião o investimento para ter um espaço, acrescido de gastos de electricidade, deslocação, material do stand, etc., não compensam.
Para os amantes das bicicletas, faz sentido ir a uma feira como Festival Bike se tivermos oportunidade de ver todas as marcas e novidades ao vivo, o que ultimamente não tem acontecido e assim muitos optam por não ir.
Com eventos como o Test Fest, para um utilizador do sul do país, do norte ou do centro, bastava estar atento e perto de si teria a oportunidade de ver e testar bicicletas de 2018 ou seja, este formato de evento tem estas vantagens para os utilizadores.
O Festival Bike foi-se adaptando ao longo das suas edições, a organização da maratona, duatlos e outro tipo de eventos desportivos são prova disso, mas génese da feira não se pode resumir ao evento desportivo a si associado.
Talvez esta postura por parte das marcas faça com que o Festival Bike se volte a adaptar à nova realidade e torne o formato da feira mais apelativo aos importadores.
Se isto acontecer e os importadores da maioria marcas (principalmente as grandes) estiverem presentes, isso certamente levará a que mais pessoas (logistas e utilizadores) se desloquem à feira para ver e comprar.
Fotos: JARS photography, marretaman.pt, site festival bike
Mr.B.