Rui Costa (UAE Team Emirates) é o novo campeão nacional de fundo, batendo Daniel Mestre (W52-FC Porto) ao sprint, depois de uma corrida emocionante de 165,6 quilómetros.
A competição ficou marcada por uma intensa luta tácita entre as principais equipas, que envolveram os respectivos chefes-de-fila nas movimentações principais, desde muito cedo.
A cerca de 80 quilómetros da meta alguns dos principais candidatos ao triunfo começaram a juntar-se em cabeça de corrida, num grupo que foi ganhando elementos até ficarem 14 ciclistas na dianteira.
A W52-FC Porto, com quatro homens na frente foi atacando à vez, procurando deixar os rivais isolados, sendo a UAE Team Emirates a equipa que conseguiu responder melhor.
Inicialmente contava apenas com Rui Costa e Rui Oliveira no grupo principal, mas Ivo Oliveira conseguiu fazer “a ponte” para a fuga.
Na última volta, a pouco mais de 5 quilómetros da meta Rui Costa desferiu um ataque ao qual apenas Daniel Mestre conseguiu responder, mantendo-se os dois juntos até ao final, acabando por oferecer um excelente espectáculo na reta da meta, numa subida exigente.
“Correr em Portugal não é fácil, apesar de virmos com muito mais ritmo competitivo. Foi uma prova muito bem disputada, sempre num ritmo alto. Vi que o Daniel Mestre estava forte logo no momento em que nos unimos ao grupo da frente. Quando ataquei, o Daniel veio comigo e ficámos juntos até ao fim. Voltar a correr além fronteiras com a camisola de campeão nacional é muito importante e um grande orgulho”,
afirmou Rui Costa.
O novo campeão nacional de fundo na categoria de elite, explicou ainda a forma como chegou ao triunfo:
“Quis sprintar desde a frente. A 300 metros eu vinha atrás do Daniel, mas passeio-o porque quis lançar o sprint da dianteira. O Daniel, muito valente, deu guerra até à meta, acabei por ganhar por um palmo”.
Rui Costa deixou ainda uma palavra para o trabalho de Ivo e Rui Oliveira.
“O Rui esteve praticamente em todos os cortes. Já na fase mais decisiva, o Ivo fez um esforço enorme, vindo de trás para a frente, com uma volta brilhante. Os dois foram excecionais”, concluiu o poveiro.
disse Rui Costa
Daniel Mestre realça o facto de as forças estarem ela por ela.
“Se o Rui Costa viu que eu estava forte eu também percebi que ele estava muito bem, como sempre está. Vim com ambição de lutar pela vitória. A nossa equipa tinha superioridade numérica, o Rui tem a vantagem de chegar com mais dias de competição. As condições eram ela por ela. Foi uma luta até ao fim e há que dar os parabéns ao vencedor. Nos campeonatos nacionais os piores lugares são o segundo e o quarto, o que fica atrás do vencedor e o que não ganha qualquer medalha. Coube-me o segundo, mas sendo atrás do Rui Costa dá-me motivação para as próximas competições”,
resumiu Daniel Mestre.
Pódio final
TOP 10 final da corrida
Classificações completas aqui.
Fonte: Federação Portuguesa de Ciclismo
Subscreve a newsletter semanal para receberes todas as notícias e conteúdo original do MARRETAMAN.pt. Segue-nos nas várias redes sociais Youtube , Instagram , Twitter , e Facebook.