Paris Roubaix 2018 – O arco íris apareceu e não houve nuvem que o parasse

Paris Roubaix 2018 – O arco íris apareceu e não houve nuvem que o parasse

O inferno do norte (como é conhecida esta clássica) não tem este nome por acaso, é uma corrida que funciona muito por eliminação à medida que vai decorrendo.

Fuga do dia a ser formada cedo, com Marc Soler (a par de Nelson Oliveira, um dos ciclistas mais importantes da Movistar em prova) a colocar-se nessa fuga.

Fuga que entrava no primeiro sector de pavê com uma vantagem de quase 8 minutos como se vê aqui.

Soler fazia este movimento talvez para evitar as quedas, o que foi boa opção inicialmente.

As quedas, furos e outros problemas mecânicos foram deixando ciclistas importantes para trás.

Um deles foi o português Nelson Oliveira, que se viu forçado a abandonar após queda aparatosa quando faltavam ainda cerca de 160 km’s para o final. Impressionante, mas felizmente sem consequências graves para o ciclista português. (Informação á hora que escrevemos).

Mas o Nelson não era o único, Geraint Thomas e Arnaud Demare eram nomes de certa forma importantes a ficarem de fora da corrida e em dificuldades desde cedo, assim como outros que iam sendo eliminados por se verem envolvidos em quedas.

Pontos chave da corrida

A 75 km’s do fim, quando a fuga onde seguia Gilbert é anulada pelo grupo dos favoritos, houve logo uma segunda vaga da Quick-Step.

Atacava logo de seguida Zdenek Stybar, que conseguia “descolar” do grupo mas era apanhado a 58 km’s do fim, graças a um trabalho impressionante de Daniel Oss e Marcus Bougard da Bora Hansgrohe de Peter Sagan.

Peter Sagan, mal os seus companheiros de equipa anularam Zdenek Stybar, fez uma tentativa  a cerca de 55 km’s do fim, saindo do grupo com uma certa facilidade.

Olhou para trás ninguém respondeu, continuou e lá foi ele, chegando rapidamente aos ciclistas da fuga original (a primeria do dia).

Seguiu com os elementos desta fuga, entre os quais houve um “herói”, que após ter feito praticamente toda a corrida na fuga, não só conseguiu seguir com Peter Sagan quando este imprimiu um andamento mais forte, como ainda o ajudou bastante até ao velódromo de Roubaix.

Silvan Dillier foi o herói do dia para além de Peter Sagan, vendo o esforço recompensado com um segundo lugar nesta mítica prova.

Vitória final para o campeão do mundo Peter Sagan que atacou na hora certa, teve coragem e vence assim o seu primeiro Paris Roubaix com a camisola de campeão do mundo vestida.

Final da prova aqui, Dillier ainda tenta discutir a corrida com Sagan.

Classificações completas aqui.

 

Luís Beltrão

Mr.B.

 

 

 

 

 

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