Jonas Vingegaard ganhou três etapas, geral, pontos e montanha. Visma foi a melhor equipa. Mau tempo e más decisões arruinaram o Gran Camiño.
O mau tempo arruinou a festa de encerramento do Gran Camiño. Vento e chuva em doses generosas obrigaram a subir apenas uma vez o Monte Aloia e impediram a transmissão televisiva.
Foram menos 29 km e uma subida à icónica montanha galega situada na Serra do Galinheiro, província de Pontevedra.
O motivo pelo qual podemos seguir as provas em direto é haver um avião capaz de receber o sinal das motas e dos helicópteros que voam a baixa altitude. Esse sinal é transmitido para o avião que o envia para os camiões que estão na meta, daí para nossas casas.
Domingo o avião do Gran Camiño nem pode descolar. Na meta cenário dantesco, o que me leva a perguntar porque é que disputou a etapa se dias antes o contrarrelógio foi neutralizado (com um clima muito menos agressivo)?

Domínio total da melhor equipa do mundo
Nem o contrarrelógio devia ter sido neutralizado nem a etapa final devia ter sido corrida. Foi um cúmulo de azares e más decisões que prejudicam a imagem da jovem corrida.
Aqui entre nós diga-se que as WorldTeams não ajudaram, já que partiu delas a neutralização no primeiro dia já que o organizador queria um crono competitivo.
Jonas Vingegaard (Visma) ganhou no Monte Aloia – após ter ganho em Chantada e em Castelo de Ribadavia. É campeão do Gran Camiño pelo segundo ano consecutivo com 1:55 sobre Lenny Martinez (Groupama-FDJ) e 2:11 sobre Egan Bernal.
Além da amarela, o dinamarquês venceu por pontos e a montanha. A Visma ganhou por equipas. Domínio total da melhor equipa do mundo.
Rúben Guerreiro acabou na 8ª posição sem conseguir repetir o pódio da edição anterior. O Cowboy chegou a ser 6º, mas foi ultrapassado por Quentin Pacher e Hugh Carthy nas duas últimas etapas.