Babadag – A subida monstruosa da Volta à Turquia

Babadag – A subida monstruosa da Volta à Turquia

Triunfo de Alexey Lutsenko (Astana) na etapa rainha da Volta à Turquia que apresentou ao mundo o “monstro” de Babadag!

Fica a ideia para quem se dedica a criar t-shirts temáticas: “Eu vi Lutsenko ganhar em Babadag”. Mandem fazer que eu compro! Via Eurosport assistimos ao nascimento de uma subida de culto, onde Alexey plantou a bandeira do Cazaquistão aos 1929m de altitude.

A Volta à Turquia surge em fim de época apesar de ter sido projetada para abril. O terramoto que provocou quase 60 mil mortos na Turquia e na Síria justifica o adiamento do evento.

Há dias em que sentimos que vimos algo único e a 3ª etapa da Volta à Turquia foi um desses dias. Babadag traduz-se como o “Monte Pai” e é uma subida com 18,4km de extensão, inclinação média de 10,3% e desnível positivo acumulado 1629m.

Há quem diga que é a subida mais dura jamais utilizada numa corrida UCI… dado que é difícil de confirmar. O que podemos dizer é que esqueçam Ventoux, Zoncolan, Angliru ou Mortirolo. Por acumulado Babadag mete-os no bolso. Dos picos míticos do ciclismo europeu só Stelvio ou Colle delle Finestre são mais duros.

A Bora trabalhou e a Astana ganhou

Nas rampas de Babadag vimos o miúdo Florian Lipowitz (Bora) ser um super gregário do ex-mountain biker Ben Zwiehof, que só perdeu para Lutsenko nos 500m finais.

Vitória do cazaque e da Astana, que meteu ainda Harold Tejada no 3º posto (Lipowitz foi 4º). A Bora trabalhou e a Astana ganhou.

O primeiro não Bora ou Astana foi o suíço Matteo Badilatti (Q36.5).

No “Monte Pai” o teste da verdade deu a paternidade a Lutsenko que já leva 39 vitórias na carreira, nenhuma tão dura como esta como explicou na entrevista após a etapa.

A Turquia tinha um “monstro” escondido

Nada está ganho já que ainda há uma chegada em subida (6ª etapa) e apenas 18 segundos a separar Lutsenko e Zwiehof.

Esta parte das montanhas Taurus – cordilheira que liga o planalto de Anatólia às regiões costeiras do Oeste turco – passa a fazer parte do léxico de qualquer aficionado que se preze. A Turquia tinha um “monstro” escondido e que foi apresentado ao mundo nesta 58ª edição.

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